Alteração no sinais químicos e impulsos elétricos podem gerar descargas anormais que geram crises epilépticas. Há diversas manifestações das crises, sendo que a mais conhecida é a crise convulsiva, na qual há abalos generalizados tônico-clônicos com perda de consciência e liberação esfincteriana. Para classificar uma pessoa como portadora da doença epilepsia é precisa cuidadosa avaliação por neurologista especializado, que avalia sobretudo quantos episódios foram, e se não há um fator causal reversível ligado como febre. A base do manejo é o uso de anticonvulsivantes.
Alguns casos possuem indicação de cirurgia, sobretudo os mais refratários. Há vários tipos de cirurgias para epilepsia e a escolha vai depender da fisiopatologia de cada caso. Por exemplo, em pacientes com esclerose mesial temporal, necessitamos fazer como primeira escolha uma ressecção de parte do lobo temporal, da amígdala e do hipocampo.
Em outros casos precisamos fazer calosotomias, ou implante de neuroestimulador de nervo vago ou mesmo de eletrodo cerebral profundo. Casos selecionados podem ser avaliados para tratamento radiocirúrgico.