Aneurismas cerebrais são dilatações nas artérias. Os mais comuns são os aneurismas saculares, que tem parede mais fina e frágil e por isso podem romper e causar hemorragia cerebral seja no espaço subaracnóideo, intraventricular ou intraparenquimatosa.
Idealmente é melhor tratá-los antes de romperem, porém não há indicação de rastreio para a população em geral, apenas casos de pessoas que tenham familiares de primeiro grau com aneurisma ou que apresentem algumas doenças hereditárias como rins policísticos. Tabagismo e hipertensão arterial são dois fatores modificáveis que são associados a maior chance do desenvolvimento e rotura dos aneurismas.
Após diagnóstico, seja na fase aguda, roto ou não-roto, é possível realizar tratamento microcirúrgico ou via endovascular. Ambos tem vantagens e desvantagens que devem ser particularizadas de acordo com a localização e tamanho do aneurisma, presença de outras doenças, e desejo do paciente.