Cavernomas também são malformações vasculares que podem acontecer no cérebro ou na medula. Ao contrário das MAVs, estas malformações possuem baixo fluxo, pois a fisiopatologia delas é uma alteração capilar, e não comunicação anômala entre artéria e veia. Porém assim como as MAVs, a história natural dos cavernomas é apresentar sangramentos ao longo da vida do paciente. Mesmo geralmente sendo pequenos, os sangramentos podem ser catastróficos, principalmente se a lesão situa-se no tronco cerebral.
Os cavernomas podem ser familiares, e atualmente a pesquisa das mutações tem evoluído bastante. No site Aliança Cavernoma Brasil (https://www.cavernoma.org.br) os pacientes conseguem fazer cadastro e se informarem melhor.
O seu tratamento é essencialmente cirúrgico. Há linhas de pesquisa, incluindo ambulatório na Santa Casa de São Paulo que avaliam a resposta a medicações, mas ainda sem resultados concretos. Radiocirurgia pode ser usada em algumas lesões sobretudo naquelas em que há epilepsia associada.